Divisão de uma peça teatral que decorre no mesmo espaço (cenário), constituindo a estrutura externa da própria peça. |
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Objecto móvel que ajuda a caracterizar uma personagem ou um espaço. |
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Elemento dramático de surpresa, de regra na tragédia clássica. Passagem do ignorar ao conhecer.
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O destino ou necessidade, elemento fundamental da tragédia; é a força inexorável que determina o rumo da acção e à qual humanos, heróis e deuses têm de se submeter. |
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Palavras ditas por uma personagem (destinadas a serem ouvidas só pelos espectadores), dando a entender ao público que as outras personagens com quem contracena não as ouvem no momento. Através dos apartes, o público torna-se cúmplice dos actores. |
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Texto dramático, de tema religioso ou profano, que se autonomizou provavelmente a partir dos mistérios e moralidades medievais e que conheceu grande voga nas literaturas ibéricas. |
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Processo psicológico de purificação dos sentimentos do espectador da tragédia, que se identifica com os conflitos representados. |
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Definida na Poética de Aristóteles como uma acção perniciosa e dolorosa que provoca uma reacção emocional marcada pelo excesso (pathos ou sofrimento). |
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Divisão de um acto, marcada pela entrada ou saída de uma personagem. |
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Conjunto de elementos visuais que compõem o espaço onde se apresenta um espectáculo teatral. |
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Pessoa que concebe e executa o cenário de uma peça de teatro. |
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Etimologicamente, escada, gradação. O ponto máximo de intensidade numa sequência de ideias ou acontecimentos. No texto dramático corresponde ao ponto máximo da tensão a partir do qual se define o desfecho. |
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De origem obscura, supõe-se que se relaciona com cantos em festins de homenagem a Dioniso. Peça teatral que visa a crítica social através da representação de situações que evoquem a vida real e o insólito pelo qual muitas vezes se revela. O recurso ao ridículo, que provoca o riso, tem geralmente uma intenção moralizadora. |
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Definido por Aristóteles como o momento da tragédia em que o curso dos eventos se altera determinando o final feliz ou infeliz da acção. |
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Forma de discurso e modo de expressão literário em que o "emissor" e o "receptor" se alternam na comunicação das respectivas mensagens.
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Texto secundário constituído pelas informações fornecidas pelo dramaturgo (autor) sobre, por exemplo, o tempo e o lugar da acção (cenário), o vestuário, os gestos das personagens, etc. Cabe ao encenador e aos actores, ao definirem a representação, a aplicação das indicações cénicas. |
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