A "Gazeta Ilustrada" noticia, na sua coluna do High Life,
a viagem de Carlos e de João da Ega. (p. 688)
Passado ano e meio, Ega regressa a Lisboa e
anuncia o seu novo livro – Jornadas da Ásia. (p. 689)
Nos finais de 1886, Carlos escreve a Ega
dizendo-lhe que virá a Portugal, após uma ausência de
quase dez anos. (p. 690)
Em Janeiro de 1887, Carlos e Ega almoçam no
Hotel Bragança. (p. 690)
Ambos passeiam por Lisboa e comentam a
estagnação, a indolência, a decadência e a ociosidade em
que continua mergulhado o país. (p. 697)
A estátua triste de Camões é um dos monumentos objecto
de atenção por parte de Carlos e de Ega, no decurso do
passeio por Lisboa, ganhando, aqui, um sentido simbólico
deveras relevante.
Visitam ambos o Ramalhete e comentam o casamento
de Maria Eduarda com o fidalgo francês Mr. Trelain. (p.
710)
Ambos explanam a sua filosofia e teoria da vida:
nada desejar e nada recear e comentam que falharam a
vida, isto é: «falha-se sempre na realidade aquela vida
que se planeou com a imaginação». (p. 715)
Veja, em baixo, o vídeo
"Falhámos a vida!"
Ambos desatam a correr para apanhar o americano
que, entretanto, viram ao longe, no escuro, com a sua
lanterna vermelha. (p. 716)
Carlos e Ega correm atrás do americano, para não
chegarem atrasados a um jantar!...
JMS |