Camilo Castelo Branco
Fernando Pessoa
José Saramago
Sttau Monteiro
Outros
Fernando Pessoa

 

POESIA ORTÓNIMA PESSOANA

 

AS GRANDES LINHAS IDEOLÓGICAS DA POESIA TIPICAMENTE PESSOANA

 

As grandes linhas ideológicas da poesia ortónima de Pessoa podem ser assim sintetizadas:

 

  • * Teorização do processo de fazer literatura – a teoria do fingimento, nova expressão de arte (“Autopsicografia”, “Isto”);

  • * Os binómios Pensar / Sentir, Consciência / Inconsciência, Ser / Não Ser, Infelicidade/ Felicidade… (“Ela canta, pobre ceifeira”, “Gato que brincas na rua”, “Tenho tanto sentimento”);

  • * A dor de pensar (“Liberdade”; “Ela canta, pobre ceifeira”, “Gato que brincas na rua”, “Chove. Que fiz eu da vida”);

  • * Sonho / Realidade (“Não sei se é sonho, se realidade”, “Tenho tanto sentimento”;

  • * O tempo como factor de desagregação (“Não sei ser triste a valer”, “Ó sino da minha aldeia”);

  • * O (des)conhecimento do eu (“Não sei se é sonho, se realidade”; “Quando as crianças brincam”; “Chove. Que fiz eu da vida?”);

  • * O tédio, o cansaço de viver, o negativismo (“Bóiam leves, desatentos”,“Aqui na orla da praia, mudo e contente do mar”;

  • * A fragmentação do Eu e a busca contínua da Unidade perdida (“Não sei quantas almas tenho”, “Chove. Que fiz eu da vida?”, “O menino de sua mãe”);

  • * As reminiscências neoplatónicas (“Não sei se é sonho, se realidade”, “Chove. Que fiz eu da vida?”);

  • * A nostalgia da infância (“Quando as crianças brincam”, “O menino de sua mãe”)

  • Publicado por

Joaquim Matias da Silva

 

====================================================

 

Talvez também tenha interesse em ver comentáros de poemas e estudos integrais de todas as obras e autores que fazem parte dos programas de Português e de Literatura Portuguesa dos 9.º ao 12.º anos de escolaridade.

Consulte então os seguintes menus: Fernando Pessoa (poesia ortónima e heterónima), O Memorial do Convento (José Saramago), Felizmente Há Luar, Frei Luís de Sousa, Um Auto de Gil Vicente e Folhas Caídas (Almeida Garrett), Amor de Perdição (Camilo Castelo Branco), Antero de Quental, António Nobe, Sermão de Santo António aos Peixes (Pe. António Vieira), Bocage, Camilo Pessanha, Cesário Verde, Os Maias e A Aia (Eça de Queirós), Eugénio de Andrade, Fernão Lopes, A Farsa de Inês Pereira (Gil Vicente), O Render dos Heróis (José Cardoso Pires), Camões lírico e Camões épico, Miguel Torga, Sophia Andresen, Aparição (Vergílio Ferreira), as Cantigas de amigo, de amor, de escárnio e de maldizer.

Consulte ainda as rubricas de Funcionamento da Língua.

Boas leituras e bom estudo.

 

Voltar

  Início da página

 

© Joaquim Matias 2010

 

 

 

 Páginas visitadas