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POESIA ORTÓNIMA PESSOANA
AS GRANDES LINHAS IDEOLÓGICAS DA POESIA TIPICAMENTE PESSOANA
As grandes linhas ideológicas da poesia ortónima de Pessoa podem ser assim
sintetizadas:
-
*
Teorização
do processo de fazer literatura – a teoria do fingimento, nova expressão de
arte (“Autopsicografia”, “Isto”);
-
*
Os binómios
Pensar / Sentir, Consciência / Inconsciência, Ser / Não Ser, Infelicidade/ Felicidade… (“Ela canta, pobre ceifeira”, “Gato que brincas na rua”,
“Tenho tanto sentimento”);
-
* A dor de
pensar (“Liberdade”; “Ela canta, pobre ceifeira”, “Gato que
brincas na rua”, “Chove. Que fiz eu da vida”);
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-
* Sonho
/ Realidade (“Não sei se é sonho, se realidade”, “Tenho tanto
sentimento”;
-
*
O tempo como factor de
desagregação (“Não sei ser triste a valer”, “Ó sino da minha
aldeia”);
-
*
O (des)conhecimento
do eu (“Não sei se é sonho, se realidade”; “Quando as crianças
brincam”; “Chove. Que fiz eu da vida?”);
-
* O tédio, o
cansaço de viver, o negativismo (“Bóiam leves, desatentos”,“Aqui
na orla da praia, mudo e contente do mar”;
-
* A
fragmentação do Eu e a busca contínua da Unidade perdida (“Não sei
quantas almas tenho”, “Chove. Que fiz eu da vida?”, “O menino
de sua mãe”);
-
* As
reminiscências neoplatónicas (“Não sei se é sonho, se realidade”, “Chove.
Que fiz eu da vida?”);
-
* A nostalgia
da infância (“Quando as crianças brincam”, “O menino de sua mãe”)
-
-
Publicado por
Joaquim Matias da Silva
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Talvez também tenha interesse em ver comentáros
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